Título: The Forest of
Hands and Teeth
Autor: Carrie Ryan
Coleção: The Forest of
Hands and Teeth (nº 1)
Editora: Delacorte Books
for Young Readers
Número
de páginas: 254 páginas
Sinopse:
Mary sabe pouco sobre o passado ou sobre o porquê de no mundo existirem dois
tipos de pessoas: os que residem na sua vila e os mortos-vivos do lado de fora
da cerca, que vivem de devorar a carne dos vivos. As Irmãs protegem a Vila e promovem
a continuidade da raça Humana. Depois de a sua mãe ser mordida e se juntar aos
amaldiçoados, Mary é enviada às Irmãs para se preparar para o Casamento com o
seu amigo Harry. Mas as cercas são quebradas e o mundo que Mary conhece
desaparece para sempre. Mary, Harry, Travis, que Mary ama mas que está
prometido à sua melhor amiga, o irmão de Mary, a sua mulher e um pequeno órfão
partem rumo ao desconhecido em busca de um lugar seguro, respostas às suas
perguntas e uma razão para continuar a viver.
My rating: 4 of 5 stars
O Livro Que Me Conquistou
Inicialmente este livro foi-me emprestado por uma amiga minha na sua edição em português. Mais recentemente, quando o reli para poder continuar a série, fi-lo em e-book em inglês.Gostei bastante da escrita da autora, tal como tinha gostado em português. É simples, mas bonita e fácil de ler em inglês. Mas o que mais gosto é que a escritora resolveu escrever sobre zombies, um tema que me fascina imenso desde que me conheço como gente.
Esta história é-nos contada do ponto de vista de Mary, uma rapariga que cresceu a ouvir histórias sobre o mar e que sonha um dia poder vir a vê-lo. Claro que isso é praticamente impossível dado que vive numa aldeia no meio da Floresta de Mãos e Dentes, assim denominada devido aos zombies que a povoam. A cerca que protege a aldeia é mantida por uma guarda especial e as regras que gerem a vida dos seus habitantes são criadas pelas Irmãs, que asseguram a continuidade da raça humana.
Quando o livro começa, aproxima-se uma cerimónia muito especial lá na aldeia. Os rapazes vão escolher uma rapariga com quem se querem casar, mas, se alguma rapariga ficar por escolher, vai juntar-se às Irmãs no convento.
Depois do desaparecimento do pai de Mary, o irmão dela decide juntar-se à guarda que protege a vedação na esperança de o encontrar e matar antes que a mãe o visse nas alturas em que se aproximava da cerca para tentar vê-lo. Mary sabe que tem de estar com ela para a impedir de se aproximar demasiado. No entanto, um dia ela está a lavar a roupa e é abordada por Harry, que lhe diz que vai pedir por ela, ou seja, vai escolhe-la como noiva. Isso deixa Mary muito desconfortável. Ela ama o irmão dele, Travis, desde que se lembra e, além disso, a sua melhor amiga está apaixonada por ele. É nesse momento que soa o alarme da aldeia. Alguém foi mordido e Mary não tem duvidas: foi a sua mãe que se aproximou demasiado da cerca.
Depois disso a sua vida sofre uma reviravolta. Fica sem casa, porque o irmão não a quer albergar, culpando-a pelo sucedido à mãe de ambos. Vai viver para o convento, onde a preparam para se juntar a elas, porque Harry não pediu por ela afinal. Chega alguém à aldeia vinda de fora da cerca, alguém que as freiras escondem. Travis é ferido e vai ser tratado para o convento. Mary cuida dele e fala-lhe do mar, sabendo, no entanto, que ele está prometido à melhor amiga. Mary descobre segredos horríveis que as Irmãs escondem, Harry pede por ela e têm de se casar, mas a aldeia tem uma brecha (provocada por um novo tipo de zombie mais rápido e forte) e eles vêm-se obrigados a fugir dos zombies por um dos caminhos cercados que sai da aldeia.
Como podem imaginar, um livro cheio de emoções. E de perguntas, muitas das quais ficam sem resposta. Adorei o romance, ao mesmo tempo que parte de mim o detestava. Foi uma montanha russa de emoções que me levaram às lágrimas a dada altura.
Para mim, o grande ponto negativo deste livro é, de certa forma, a personalidade da protagonista. Ela é muito sonhadora e é praticamente obcecada pela ideia do mar. Tanto que às custas desse sonho, acaba por perder tudo. Também não gostei da forma como certos acontecimentos nos deixem incertos quanto ao destino de algumas personagens.
Mas não me interpretem mal: ADOREI o livro! Recomendo imenso a quem gostar de livros do género. Mas aviso que não há os restantes em português de Portugal. Só há em inglês.
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