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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Opinião - A Rapariga Que Roubava Livros


Título: A Rapariga Que Roubava Livros (The Book Thief no original)
Autor: Markus Zusak
Data de Lançamento: Março de 2014 (2005 no original)
Edição: 15ª
Editora: Editorial Presença
Número de páginas: 462
ISBN: 978-972-23-3907-0
Sinopse: Esta história decorre em Molching, um pequeno subúrbio de Munique, em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial. Na Rua Himmel, vive-se um dia-a-dia difícil, a escassez de tudo o que é necessário à vida instala-se e os bombardeamentos são cada vez mais frequentes. Mesmo assim ainda há quem não tenha perdido a capacidade de sonhar. A Morte, a narradora omnipresente, cansada de recolher almas, observa com compaixão e fascínio a estranha natureza dos humanos. Através do seu olhar intemporal, seguimos a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos: Hans, o pintor acordeonista, e Rosa, a mulher cujo rosto revela demasiada dureza. Mas há também o pequeno Rudy, cujo herói é o atleta negro Jesse Owens, e Max, um desconhecido que um dia veio viver na cave da família Hubermann. Max escreveu e ilustrou livros sobre as páginas pintadas de branco de Mein Kampf para os oferecer a Liesel, a rapariga que não resistia a roubá-los e que encontrava neles a força para continuar a viver.
Esta história luminosa e deslumbrante, que permanece na memória de todos os que a leem, foi adaptada ao grande ecrã, num filme com o mesmo título, rodado em Berlim pela Twentieth Century Fox, realizado por Brian Percival – galardoado com um Emmy pela realização de episódios da série Downton Abbey – e conta com a participação dos actores Geoffrey Rush e Emily Watson.

My rating: 5 of 5 stars

Leitura Soberba
Este livro foi uma prendinha que me deram numa troca de natal, organizada pela Vera do blogue Sinfonia dos Livros, e fiquei muito contente por a receber porque queria imenso ler este livro. Foi, sem sombra de dúvidas, uma leitura muito marcante. Quando penso nele vem-me logo uma palavra à cabeça: soberbo.
A história ganha logo inúmeros pontos de originalidade pelo facto de nos ser narrada pela morte e de uma forma tão bonita que é impossível ficar indiferente. As descrições que misturam o arrepiante e o belo são tão ricas que por instantes somos transportados no tempo. Confesso que inicialmente a leitura foi lenta e custou-me a ficar cativada, mas, quando fui, mergulhei completamente nas personagens de tal forma que sofri por elas, arrepiei-me, ri-me e chorei.
As personagens são cativantes e cada uma traz-nos algo de novo. A construção de cada uma é profunda e só nos faz sentir que é tudo real. Quem não quereria ter um amigo como o Rudy ou um pai/amigo como o Hans?
Um livro que merece ser lido e apreciado. Recomendo definitivamente aos amantes de clássicos e que gostem de leituras sobre a segunda guerra mundial.

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